não mudou muita coisa depois da minha última publicação, só a sensação de que estou ficando cada dia mais velha... isso me deixa um tanto quanto desesperada, mas não sei se é isso o fator exclusivo da minha angústia.
mais um relacionamento que foi por água abaixo, e essa minha neura em fazer do pseudo adulto com quem me relaciono meu marido e pai de filhos, que não temos.
queria pular direto essa parte da conquista, fase de estágio, facul, e ir direto pra fase de trabalho, marido,lar...já não aguento mais.
hoje já sei quais minhas limitações, interessante que até bem pouco tempo ainda sonhava em ser coisas que estão fora do meu escopo, com certeza, a vida é uma constante especialização em coisas, e até para ter skills sociais.. as relações fazem com que eu cresça na marra.
Hoje em dia não tenho mais tanto tempo para brincadeiras, os sorrisos são escassos, o paradoxo é o prazer que sinto com coisas profissionais, e o desprazer em ver, que em minha vida, talvez não falte mais ninguém.
tudo o que eu faço me ocupa todo o tempo que eu tenho, e cada minuto é vendido para minhas atividades que um dia, espero, me retornarão em dinheiro.
sensação de perda de tempo em escrever este texto quando deveria estar estudando inglês.
minhas idéias profissionais fluem quando estou solteira.
o que acontece de errado comigo?
até o som da tv não tem mais espaço.
me conformei na gama de especializações que decidi ter pra minha vida, sem antes saber que era assim que se vivia.
de atividade física/entretenimento é a dança, minha paixão, quem escolheu foram meus pais, eu queria mesmo era aprender teclado mas minha mãe disse que nao, bom era instrumento de cordas, tentei mas não deu, fiquei na dança.
mas isso nem me incomoda, o que me incomoda é minha angustia em fazer uma faculdade de engenharia química... ter um sonho não significa que conseguirá realizá-lo. é necessária muita perseverança, e fé em si mesmo. nunca tive tanto na minha vida.
mas da onde saiu este sonho não sei de quem. preciso terminar isso. mas sei que não nasci com esta vocação de ser inteligente, nasci com a vocação de me expressar, de fazer os outros se expressarem, mas isso não dá dinheiro, pelo menos ainda não descobri como.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Back to 1998.
O que eu fazia em 1998? Início da minha puberdade, vivia coisas inocentes, de criança, gostava da Britney e Sandy, Chiquititas e afins... E nesta última semana, entre espera de respostas de entrevistas de estágio, agonias com a conta do cartão, seca amorosa, pânico de volta às aulas da faculdade, eis que pareço voltar a 1998 com o plus de tudo isso empacado na minha vida.
Decido descer a serra para passar um agradável fim de semana entre amigos com a meta de gastar o mínimo de money possível, pois ainda não sou rycah...
Ok, antes de mais nada, achei que seria bom dar alguns nomes aos bois, hehe.. Prazer, meu nome é Sophia e agora vou dar início a uma "short story" que ocorreu comigo.. Bom estava eu lá feliz e contente, com a Hanna e nossos amigos quando comecei a notar que havia algum clima amoroso/amizade/intimidade esquisita, entre ela e um deles.
Bom, não sei se sou eu a lerdinha mas, só comecei a suspeitar de algo quando num dia chuvoso que, normalmente as pessoas costumam dormir ou jogar qualquer jogo de cartas ou whatever que tente tirar o tédio do lugar, esse "casal" de amigos, se reclui num retiro espiritual virtual por eles mesmos criados, e começam a ler a Bilía juntos, detalhe que o cara era agnóstico ou ateu algo do tipo e ela, cristã, se é que me entendem... Isso me soou um tanto quanto inusitado/romântico/bizarro para mim, que não entendo nada de.. hum.. Nada, haha! :9
Enfim, quando uma coisa dessas cai no gosto popular fica meio difícil não virar modinha, somado a este episódio, ocorreu um outro... Quando uma pessoa alimenta outra do sexo oposto na boquinha com queijinho e as duas estão desempedidas... E inevitável né!!! Litros de risadas: "queijinho"," keijinho laitêeee!"," na boquinhaaaaa".. várias dessas frases, por trás, obviamente.
Mas aí, quando as pessoas protagonistas descobrem, e aquela áurea amarela feliz, sorridente se torna prestação de contas, cinza e uma nuvem negra paira no ar, não soa tão engraçado =/... Aí fica aquela coisa constrangedora, dá vontade de bater a cabeça na parede três vezes seguidas enquanto cabeças a sua frente estão rolando e você percebe que magoou pessoas, dá náuseas..que saco, que porre... Bom, back to 1998... Sorry I'm feeling bad...
Decido descer a serra para passar um agradável fim de semana entre amigos com a meta de gastar o mínimo de money possível, pois ainda não sou rycah...
Ok, antes de mais nada, achei que seria bom dar alguns nomes aos bois, hehe.. Prazer, meu nome é Sophia e agora vou dar início a uma "short story" que ocorreu comigo.. Bom estava eu lá feliz e contente, com a Hanna e nossos amigos quando comecei a notar que havia algum clima amoroso/amizade/intimidade esquisita, entre ela e um deles.
Bom, não sei se sou eu a lerdinha mas, só comecei a suspeitar de algo quando num dia chuvoso que, normalmente as pessoas costumam dormir ou jogar qualquer jogo de cartas ou whatever que tente tirar o tédio do lugar, esse "casal" de amigos, se reclui num retiro espiritual virtual por eles mesmos criados, e começam a ler a Bilía juntos, detalhe que o cara era agnóstico ou ateu algo do tipo e ela, cristã, se é que me entendem... Isso me soou um tanto quanto inusitado/romântico/bizarro para mim, que não entendo nada de.. hum.. Nada, haha! :9
Enfim, quando uma coisa dessas cai no gosto popular fica meio difícil não virar modinha, somado a este episódio, ocorreu um outro... Quando uma pessoa alimenta outra do sexo oposto na boquinha com queijinho e as duas estão desempedidas... E inevitável né!!! Litros de risadas: "queijinho"," keijinho laitêeee!"," na boquinhaaaaa".. várias dessas frases, por trás, obviamente.
Mas aí, quando as pessoas protagonistas descobrem, e aquela áurea amarela feliz, sorridente se torna prestação de contas, cinza e uma nuvem negra paira no ar, não soa tão engraçado =/... Aí fica aquela coisa constrangedora, dá vontade de bater a cabeça na parede três vezes seguidas enquanto cabeças a sua frente estão rolando e você percebe que magoou pessoas, dá náuseas..que saco, que porre... Bom, back to 1998... Sorry I'm feeling bad...
domingo, 29 de janeiro de 2012
Soneto
Pela minha vida, sem amargura,
Sem suspiro, vai uma dor sombria.
Dos meus sonhos, a fluorescência pura.
É a benção de meu mais tranquilo dia.
Às vezes cruza a trilha que acompanho
A grande questão. Sigo assim, frio,
Pequeno, como à margem de um rio
Do qual não ouso medir o tamanho.
Então me vem um lamento, um torpor
Cinza como, nas noites de verão,
Céus em que raro uma estrela se acende.
Minhas mãos tateiam por amor,
porque gostaria de fazer uma oração
Mas ela escapa à minha boca quente...
(Franz Kappus)
A parte que mais me toca deste soneto do livro "Cartas a um jovem poeta" de Rilke, é sem dúvida, a última estrofe em que o que eu extraio das palavras é, alguém que procura por amor e só o que encontra são relações carnais. Obviamente o conjunto da obra é algo muito mais extenso que isso, mas, de acordo com o timing da minha vida, me abstenho das outras partes.=p
Tudo me leva a crer que há muito tempo o amor é algo que existe mas muito difícil de se achar, é muito mais fácil se apaixonar por alguém, para depois conhecer a pessoa e o encanto se desfazer, como se as pessoas fossem objetos materiais descartáveis... Eu já me senti assim, mas, hoje em dia a casca é grossa, e confesso que já fiz isso com alguns carinhas por ai...
Mas o que acontece comigo hoje, é que eu assisto passivamente um massacre de garotinhos apaixonados de corações despedaçados, e eu sem encontrar minha cara metade...
Qual a dificuldade em encontrar alguém que seja perfeitinho pros meus sonhos? Fica mais difícil ainda quando você tá na fossa por causa do seu ex que acabou de se casar e está em lua de mel, e eu, com a plena certeza de que ele era o amor da minha vida...
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